(De novo! Para quem perdeu como eu)

Quem ainda não sabe o que significa Video Game Live, basta dizer que é o evento que reúne gente doida e maluquinha de todos os cantos para ouvir músicas de videogame tocadas por uma orquestra. (Isso me faz pensar que o jovem tem interesse por música instrumental ou clássica - Basta que coloque em seu mundo da imaginação, não é verdade?).
Bom, para quem for de São Paulo, corre, porque é a primeira data do Brasil, em 16 de setembro, no Via Funchal (Fernando, corre lá). Agora se você for do Rio de Janeiro, fica tranquilo porque a data é só quase no finalzinho do mês, no dia 23 de setembro, no Claro Hall. Bom, quanto a Brasilia, eu ouvi pela internet alguns boatos que talvez aconteça um show por ai, no dia 30 de setembro (À confirmar).
Quem quiser mais informações, acesse o site oficial do Video Game Live, e enquanto isso, confiram aí a música tema do Metal Gear Solid (lembro dessa musiquinha, jogando no meu Game Boy Color, meu Deus!)

































É sempre curioso ver continuações de jogos tão promissores dando errado. Se manter a fórmula de jogos tradicionalistas para versões mais recentes (como os veteranos Street Fighter, Mega Man e Final Fight, ambos da própria Capcom) é muito mais difícil do que pode aparentar a princípio, chega a ser embaraçoso ver franquias que se iniciaram nessa geração tropeçando tão rápido. E o que fazia sucesso no excelente Devil May Cry, era justamente sua forma única de misturar um jogo de ação incrivelmente frenético, desafiante e com uma boa dose de exploração. Mesmo que inspirado em outro game da Capcom (nem preciso dizer qual), a capacidade do jogo em montar uma história simples, mas eficiente misturando personagens interessantes e carismáticos, é uma virtude igualmente agradável.
Mas o fator que sem dúvida mais contribui para o fracasso da continuação é a jogabilidade. O fato é que, caso o novo time de progamadores estivessem prestado mais atenção, seria possível perceber como alguns elementos do game-play de Devil May Cry 2 precisaria seguir. Ao criar cenários muito abertos, o jogo peca gravemente ao permitir a possibilidade de acabar com os inimigos apenas mantendo uma boa distancia (esmagando o botão que dispara a arma de fogo), e é ai que entra um outro ponto importante. Intencionalmente ou não, o jogo ficou fácil demais (não duvido que isso tenha sido proposital, para o game atingir mais pessoas e se tornar mais acessível, tanto para os jogadores quanto para os bolsos da Capcom). E mesmo que algumas coisas tenham sido ajustadas para o bem (como a localização dos botões) e a precisão continuar boa, não tem muita graça fingir estar fazendo combos incríveis em inimigos que parecem apenas esperar por eles. Ainda vale falar que não existem mais as carismáticas Alastor e Ifrit, agora substituídas por uma variedade grande de armas que não fazem muita diferença para o jogador. Até mesmo Ebory e Ivory foram substituídas pelas “simpáticas” handguns. Existe alguns pontos positivos nessa grande salada de frutas mas o problema é que a diferença entre usar uma ou outra arma (ou especial, como as transformações de super velocidade ou vôo) acaba não se tornando essencial em quase nenhum momento do game, o que é lamentável.Também é preciso comentar que a adição de uma nova (e desnecessária) personagem jogável até quebra o galho e torna e experiência mais longa.















